Apologia ao uso de drogas ilícitas, a crimes e a violências.
Se tratando de segurança pública, a maioria de nós já ouviu algo do tipo.
Realmente, a nossa legislação penal prevê esse tipo de ação como crime.
Contudo, vou aproveitar esse espaço para dimensionar a dificuldade (por isso ser considerado um desafio!) de alcançar a APOLOGIA no marketing moderno, principalmente com relação às seguranças pública e privada.
No pensamento de Kotler (Marketing 4.0), os cinco A’s da jornada do consumidor são Assimilação, Atração, Arguição, Ação e Apologia. Esses A’s descrevem o passo a passo que o cliente percorre (age) desde o conhecimento (exposição) à marca/produto/serviço até a sua fidelização.
Curiosamente, começo essa série de artigos aplicados à segurança pública e à segurança privada pelo último “A”… APOLOGIA! Mas acredito que você, amigo leitor, entenderá minha lógica ao final dessa série.
Apologia é o momento em que o consumidor (cliente/cidadão) desenvolve uma forte relação com a marca (instituição/produto/serviço), criando um nível de fidelização, defesa de sua missão (da marca!), sensação de estar mais envolvido.
É muito diferente da apologia comentada no início do artigo, você concorda?
Pois bem, é de entendimento de todos, que trabalhar a imagem de uma marca leva tempo e muito esforço de todos da empresa… gestores, operadores, marketing, venda e pós-venda.
No caso das seguranças no Brasil, servidores públicos e empregados privados, estão intimamente ligados a essa responsabilidade e DESAFIO, diariamente, pois a insatisfação em um atendimento (ocorrência/projeto educacional-comunitário-social) pode comprometer o empenho de muitos outros. É a marca (instituição) sendo rejeitada e atacada negativamente.
Essa situação é exatamente o contrário ao que deveria acontecer quando a marca está comprometida com a satisfação total. Penso que você já deve ter notado sobre isso tantas e tantas vezes… mas vamos ao positivo!
Segurança pública e segurança privada têm desenvolvido essa política de “recompra”, fidelização e defesa da marca não somente em um produto, mas uma série de serviços em que o cidadão, em meio aos erros pontuais, têm desenvolvido esse comportamento pelas inúmeros ações implementadas com estratégias de aproximação (leia o artigo NÃO QUERO SER SEU CLIENTE), estratégias de resolução de problemas pontuais (leia os artigos ISSO É CASO DE POLÍCIA! e POLÍCIA PARA QUEM PRECISA E AS TENDÊNCIAS DO MARKETING), estratégias de omni canais (leia o artigo CADÊ A AJUDA QUE PEDI?).
Nos próximos artigos complementaremos com outras informações chocantes e interessantes.
Não perca essa série!! Abraços...