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Como a COVID-19 Impactou o Consumo de Mídia nas Gerações

Como a COVID-19 Impactou o Consumo de Mídia nas Gerações
Aldine Paiva
mai. 22 - 3 min de leitura
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A medida que o surto de coronavírus continua causando estragos por todo o mundo, as pessoas passaram a usar seu tempo de outra maneira. Passeios no shopping, shows e eventos presenciais foram trocados pelo sofá.

Durante o período de isolamento social não é surpresa que as pessoas estejam consumindo grandes quantidades de mídia. Os gráficos desse texto usam dados do relatório Global Web Index para mostrar como as pessoas aumentaram o consumo de mídia como resultado da pandemia e como isso acontece em cada geração:

 

Gerações Divididas por Faixas Etárias

Geração Z – 16 a 23 anos; 

Geração Y – 24 a 37 anos; 

Geração X – 38 a 56 anos; 

Baby Boomers – 57 a 64 anos.

 

Mais Tempo Livre

O Global Web Index constatou que mais de 80% dos consumidores nos EUA e Inglaterra afirmam consumir mais conteúdo desde o início da pandemia de COVID-19 e a TV aberta e os vídeos online (YouTube, TikTok) são os principais meios de comunicação entre todas as gerações e gêneros.

Não é de surpreender que 68% dos consumidores estejam se atualizando sobre a pandemia e a COVID-19 usando a internet. No entanto a Geração Z se comporta de outra forma e representam a a única geração com maior probabilidade de ouvir música do que procurar notícias.

As gerações mais jovens estão mais propensas a se divertir com jogos no celular ou no computador. Os Millennials também se destacam como a geração gastronômica, pois são os que estão procurando por receitas, tópicos de gastronomia ou lendo sobre alimentação saudável.

Informação de confiança

No geral, os consumidores veem a Organização Mundial de Saúde (OMS) como a fonte de informações mais confiável para quaisquer atualizações relacionadas a COVID-19.

Mas isso não é unanimidade. Enquanto os consumidores dos EUA confiam mais na OMS, os consumidores da Inglaterra veem seu governo como principal fonte de notícias confiáveis.

Mindset Positivo

Embora seja importante se manter atualizado sobre COVID-19 uma mentalidade positiva e a capacidade de se desligar desse tema ajuda a lidar melhor com cotidiano.

Portanto, parece razoável que as pessoas estejam mais propensas a investir em novos serviços de assinatura por conta do isolamento: quase um terço da Gen Z está cogitando assinar a Netflix, seguido pelo Disney +.

Compreensivelmente, as pessoas estão ficando cada vez mais preocupadas com o tempo dedicado às telas. No entanto, pesquisas sugerem que não é esse tempo o motivo de preocupação. Mas sim  o conteúdo que escolhemos consumir que pode ter um impacto significativo no bem-estar psicológico.

Talvez o mais intrigante seja que os programas de TV e os filmes da Netflix sobre pandemia  estão crescendo em popularidade - o que pode significar a tentativa de levar para a ficção o caos que nos encontramos.

Independentemente do tipo de conteúdo consumido, o fato é que todas as gerações, mais do que nunca, dependem de seus dispositivos durante esta pandemia para se informar e distrair, criando para as empresas de mídia uma enorme oportunidade para engajar e fidelizar a audiência. E você? Como seu consumo de informação mudou durante o isolamento social? Escreva nos comentários!

 

Ilustração Freepik

Texto de Katie Jones para Visual Capilist, com livre tradução de Aldine Paiva e fonte do Global Web Index Research Report 2020

Texto original AQUI


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