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O PERIGO QUE ATRAI!

O PERIGO QUE ATRAI!
João Oliveira
set. 4 - 2 min de leitura
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Pense e responda rápido...

Você já parou pra perceber quantos param para ver um acidente de trânsito? Quanto mais terrível maior a curiosidade…. 

E quando um dos envolvidos é um motoqueiro? Aí a coisa ferve de apoiadores (curiosos)...

Na sua rua ou bairro já aconteceu alguma operação policial que virou evento, onde todos admiram de suas janelas ou portões o suposto espetáculo?

Hoje desejo compartilhar um pouco sobre a ATRAÇÃO, continuando nossa série Segurança e Marketing, baseado no livro Marketing 4.0, de Kotler.

Pelas respostas acima, certamente os órgãos de segurança pública ou privada, com suas ações, são grandes atrativos de público. A atuação pode ou não ser favorável / aceitável, mas certamente atraem pessoas, expectadores. E por infinitas razões, constituem um caminho para que clientes (cidadãos) interajam ou se interessem mais pelo serviço oferecido por eles. 

É exatamente esse o caminho do processo de compra (aquisição) de uma marca ou produto.

É a partir da ATRAÇÃO que eu me interesso por um determinado produto/marca, que eu desejo saber ou usar mais para ter uma ideia melhor. É aproximar-se mais… estar junto, ficar por perto.

O perigo é atraente! Gera atração forte e vinculante...

Sem perceber, cria-se dependência da marca ou do que a cerca… Tem pessoas que vivem de noticiários em noticiários policiais, atento às novidades. Estão vidrados nos perigos que os cercam.

De outro lado, há também aqueles que desenvolvem uma independência pela marca policial, estabelecendo uma autonomia pessoal e outras formas de proteção e segurança próprias como aquisição de armas de fogo ou tornando-se lutadores de artes marciais e defesa pessoal. Estão condicionados ao perigo de forma semelhante.

Como acontece isso? Simples. Nas palavras de Kotler, os consumidores processam as mensagens / imagens a que são expostos criando memória de curto prazo, sendo condicionadas à ampliação da memória de longo prazo. Isso fortalece a marca mesmo que não use ou não se utilize (digo aqui sobre ser realmente vítima de crimes e violências). 

Aff… que tema longo né? Concordo… Mas está interessante… Vamos dar uma pausa por aqui e na próxima semana eu volto com o fechamento!

Se esse tema faz sentido pra você também, comente aqui, poi sei que essa conversa pode ser mais produtiva que imaginamos!

Até breve.


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