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O Abismo entre Saber e Por em Prática

O Abismo entre Saber e Por em Prática
Vanessa Fleig
jul. 14 - 5 min de leitura
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Quantos cursos, ferramentas e eventos você já fez e participou?

E quantos deles você praticou em sua vida do início ao fim?

Na minha caminhada eu já sabia o que eu precisava fazer, sabia exatamente por onde ir, já tinha a imagem, mas eu não estava vivendo o meu saber, experienciando, botando em prática (pelo menos não tudo, muitas vezes por acreditar que eu só precisava mexer em alguns pontos, mas se você mexe em pontos você precisa também rever toda sua estrutura, pois eles são apenas sinais de que algo não está coerente, são sintomas que apontam para a origem do problema). E o quão fundo você está disposto a mexer na sua estrutura?

Existe um abismo entre você saber e por em prática. Quando praticamos é onde nos deparamos com surpresas ocultas, "boas e ruins", que revelam mais dos nossos pontos densos (dificuldades) e das nossas habilidades (conhecidas e desconhecidas), nos apontando onde podemos melhorar e do que necessitamos para chegar ao próximo passo com mais confiança.

Ouso a dizer que confiança se cria e não é o oposto de ter medo, inclusive uma das minhas maiores crenças foi perceber que eu tinha aquela ideia de esperar a confiança chegar, sabe? Aquela história de "preciso estar mais confiante para falar sobre isso que já tenho experiência e não sei como externar", dica: Isso se chama PRÁTICA, é parte do processo. É aquele ditado: Quanto mais você pratica mais confiante fica, podendo até abrir possibilidades de desenvolver novas ideias com as descobertas do caminho. 

O viver é a grande prática da nossa existência.

O que você tem praticado? (Não apenas no seu trabalho, mas primordialmente em suas intenções). Você pratica primeiramente para você? Aplica em sua vida?

 

Dica de exercício pra Vida e você não precisa nem levantar da cama para fazer (sim, eu faço isso também):

- Gravar vários áudios e escrever meus medos, pensamentos e emoções com relação a X coisa, Y pessoa, Z atividade (seja lá o que estiver incomodando você) e depois reouvir e reler (sem filtro, a ideia não é compartilhar).

No caso da escrita eu olho para aquele amontoado de NHACAS, rasgo ou amasso e jogo fora.

No caso da gravação eu busco perceber o que de fato se passa na minha cabeça e esse exercício me ajudou a ser mais gentil comigo mesma e mais compreensiva sobre algumas coisas que me travavam. Aqui faço práticas energéticas e meditativas (que são minha área de atuação, minhas vivências diárias) para transmutar, mas uma outra dica que aprendi é você criar contra argumentos para os pensamentos limitantes e paralisantes (você contra argumentando com você mesmo, doido né?), já aconteceu inclusive de acabar tendo novas ideias com outras alternativas para um projeto que eu queria colocar em prática e estava travado.

Você acha simples demais ou se sente até com vergonha de fazer?

Nosso cérebro, assim como qualquer outro órgão do nosso corpo, também precisa colocar as "coisas pra fora" e filtrar informações, assim como precisa ser oxigenado (respiração e exercícios), exercitado e nutrido.

Quando escrevemos é uma mágica que criamos de tirar algo do imaginário/abstrato e materializar, é literalmente pegar aquilo que está te atormentando e tirar da cabeça, assim como quando verbalizamos algo (você já deve ter passado pela situação de comentar algo que estava na sua cabeça e depois esquecer, certo? É porquê você fez essa mágica de tirar aquilo de lá de dentro de alguma forma). 

E um fato curioso: Quando verbalizamos nosso cérebro não identifica se estamos falando com uma parede ou uma pessoa, para ele é tudo igual, o importante é "botar pra fora". Então você pode fazer isso sozinho e inclusive externalizar o quão idiota você se sente fazendo isso quando escrever ou gravar (é ótimo para identificar autojulgamentos que não acrescentam em nada, aproveite e contra-argumente sobre isso depois, mostre o quão incrível você é por estar superando essa barreira de fazer um simples exercício).

As vezes a grande diferença mora no detalhe, na simplicidade da coisa. O quão disposto você estaria a fazer isso por você antes de fazer para os outros? Já imaginou o tanto de coisas que você poderia descobrir, testar e compartilhar? Fica o convite para experimentar! 


 


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