Fazemos escolhas naturalmente, o tempo todo, todos os dias.
Quando acordamos escolhemos levantar ou ficar mais um pouquinho na cama. O nosso dia segue com escolhas do que comer no café da manhã, que roupa vestir, são tantas escolhas que é difícil lembrar de todas porque a maioria delas fazemos sem prestar atenção.
Até que lendo Essencialismo de Greg McKeown topei com a frase:
“A capacidade de escolher não pode ser dada nem tirada; só pode ser esquecida.”
O que será que ele queria dizer? Como alguém poderia esquecer de escolher? Seria em casos de perda de memória?
Continuei lendo e pra minha surpresa não era nada disso.
Estudos mostram que existe uma impotência aprendida onde as pessoas tentam muitas vezes, não conseguem, acreditam na própria falta de capacidade, então desistem e param de tentar.
A partir daí passam a acreditar que não adianta tentar. Essa é uma impotência que foi aprendida. E o pior é que a pessoa pode levar essa crença para o resto da vida.
Uma das coisas que eu mais amo no meu trabalho é poder ajudar pessoas a se descobrirem capazes de transformar as próprias realidades através de escolhas e decisões.
Normalmente antes desse momento elas nem se acreditavam capazes, sou muito grata por acompanhar essas transformações.
Escolher nem sempre é fácil, mas abrir mão de escolher quase sempre é muito pior.
Ao não escolher, damos esse poder e a nossa permissão para que outra pessoa escolha por nós.
Vamos exercer e exercitar a nossa capacidade de escolher, desde as pequenas até as grandes escolhas da nossa vida.
Boas escolhas e boa vida!